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CENTRO DE REFERÊNCIA EM ENGENHARIA DO ESPETÁCULO

VERBETES A/B

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A

ADERECISTA*: Profissional que executa as peças decorativas e/ou os adereços cênicos do espetáculo. Faz escultura, entalhe, molde em gesso, bonecos etc.

 

ADEREÇOS*: Acessórios cênicos de indumentária ou decoração de cenários. “O espetáculo não tinha uma cenografia implantada, era todo feito à base de adereços que entravam e saiam de cena a todo momento”. Objetos de cena.

 

ALABAÇA*: Pedaço de madeira com cerca de 1m, usado para fazer a emenda de duas partes de um longo sarrafo. Pode ser também a emenda de uma vara, uma americana ou um elemento cênico.

 

ALÇAPÃO*: Abertura do chão do palco, dissimulada aos olhos dos espectadores, para encenar efeitos de aparição e desaparição de atores ou objetos cênicos.

 

ALDRAVA*: Tranqueta de metal com que se fecha a porta, com dispositivo que permite abrir e fechar por fora. Um tipo de tranca ou fechadura.

 

AFINAÇÃO*: Na cenotécnica é o ajuste das varas ou peças de vestimenta cênica para nivelamento de suas alturas e distâncias, geralmente efetuado através da correção do comprimento de cordas ou cabos de aço, esticadores e alinhamento de cadarços ou barras.

 

AMARRAÇÃO*: É a fixação final do cenário. Depois de o cenário estar de pé, colocado no lugar, faz-se a amarração, usando-se pedaços de sarrafo, esquadros, mãos francesas etc., para que o cenário não balance. Mais comum em cenários de gabinete.

 

AMERICANA*: Estrutura geralmente de madeira, feita em forma de treliça, onde se penduram cenários ou cortinas. Normalmente ela tem um comprimento longo e uma largura aproximada de 30cm. Corresponde a uma vara, só que estruturada para receber mais peso ou vencer grandes vãos.

 

APONTAR*: Aponta-se um prego quando ele não é enterrado até o fim. O prego fica com a cabeça uns 5mm para fora, facilitando a sua retirada quando necessário. Muito usado quando o cenário ainda não está fixado, ou quando tem-se que montar e desmontar o cenário muitas vezes por semana.

 

ARARA*: Uma estrutura feita em madeira ou metal, onde se colocam os cabides com os figurinos do espetáculo. Normalmente ficam nos camarins ou nas coxias do palco. Geralmente é feita com dois pés laterais ligados no alto por um cano ou madeira arredondada.

 

ARENA*: Área central de forma circular, onde acontecem espetáculos teatrais. Palco do teatro grego. Área central coberta de areia, nos antigos circos romanos. Arena (picadeiro): o espaço central do circo onde se exibem os artistas da companhia.

 

ARQUIBANCADA*: Estrutura onde são fixados assentos simples ou bancos para o público. Geralmente utilizadas em espaços alternativos e salas multi-uso.

 

ARQUIBANCADA RETRÁTIL*: Estrutura telescópica com assentos e encostos dobráveis, que pode ser recolhida até atingir a profundidade de uma fileira. Utilizada para organizar as tipologias cênicas de uma sala multi-uso ou teatro black-box.

 

ARQUITETURA CÊNICA*: Estruturação e organização espacial interna do edifício teatral, relacionando diversas áreas como cenotécnica, iluminação cênica e relação palco-platéia. É toda arquitetura que se relaciona mais diretamente com o espetáculo.

 

ASSOALHO*: Pavimento de madeira que forma o piso do palco. O piso do palco de teatro deve ser executado em madeira por alguns importantes motivos: facilidade de implantação (fixação) do cenário, som, e estabilidade dos atores. A madeira mais indicada para sua execução é o freijó, geralmente montado em pranchas com encaixe macho-fêmea.

 

AUDITÓRIO*: Edifício projetado e equipado para atender à realização de conferência ou eventos que não envolvam maquinaria cênica. Devem ser atendidas necessidades básicas de som e luz de acordo com os requisitos específicos.

 

 

B

BALCÕES*: Níveis de assento para o público localizados acima da platéia. Geralmente são dispostos no fundo da sala. Podem avançar pelas paredes laterais até a boca de cena, arranjo que é muito encontrado em teatros do tipo ferradura.

 

BAMBOLINA*: Faixa de pano, normalmente preta, que, seguida de uma série de outras situadas no interior da caixa cênica de um palco italiano, se une aos bastidores ou pernas, para completar o contorno do espaço cênico (mascaramento da cena). São as bambolinas que fazem o acabamento na parte superior do palco, não permitindo que sejam visíveis para a platéia as varas de luz e demais equipamentos.

 

BAMBOLINA MESTRA*: Equivalente à primeira bambolina do palco, é utilizada quando não é necessária ou possível a instalação de um regulador horizontal junto à boca de cena. Equivalente a um bastidor horizontal e pode ser executada em tecido como as demais bambolinas, mas geralmente é uma peça rígida.

 

BASTIDOR*: Armação feita de madeira, forrada de tecido, que pode ser disposta nas partes laterais do palco para estabelecer, junto com as bambolinas, a especialidade desejada para o palco. Podem substituir as pernas ou formar com elas um conjunto para a definição das coxias. As vezes o bastidor também é usado como peça de cenografia, nas composições de fundo ou paredes de cenários.

 

BILHETERIA*: Lugar do teatro onde se vendem, trocam ou reservam ingressos para os espectadores.

 

BLACK-BOX (TEATRO TIPO) – CAIXA-PRETA: teatro do tipo italiano, possui cortinas e pernas de tecido preto que separam o palco das coxias possibilitando entradas e saídas e atores e objetos de cena sem que o público veja sua movimentação de bastidores, pode ter elementos adicionais como varas móveis, elevadores, passarelas, alçapões, fosso de orquestra…

 

BOCA DE CENA*: Abertura frontal do palco que delimita horizontal e verticalmente o espaço visual da cena. Recorte na parede frontal do palco, pode ser variada através do uso de reguladores verticais e horizontais.

 

BIOMBO*: Conjunto de dois ou mais painéis/tapadeiras montados em ângulo, autoportantes.

 

BONECO*: Figura de trapo, louça, madeira, plástico, papier-machet etc., que imita um ser humano. Muito usado em teatro como adereço cênico. Termo também usado para significar o modelo de um programa ou cartaz.

 

BONECO DE VARA*: Boneco montado em varas, para permitir movimentos. Espécie de fantoche.

 

BORBOLETA*: Tipo de porca com duas aletas, com aperto manual, usado em conjunto com parafusos passantes de rosca. Facilita a montagem e desmontagem de peças do cenário.

 

 

Você pode encontrar o glossário original de J. C. Serroni no site – http://www.espacocenografico.com.br

Nesta versão online, os verbetes originais estão marcados com o símbolo (*). Os verbetes sem esta marcação são parte da ampliação realizada por nossa equipe.

Organizadores desta versão online: Ana Luíza Caribé, Fábio Baqueiro, Guta Bastos, Lorena Peixoto.

Colaborador:  Carlos Santos (CAJI)

 

 

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TEATRO CASTRO ALVES
Praça Dois de Julho, s/n , Campo Grande, CEP 40080-121. Salvador – Bahia