A exposição “O Traje no Brasil em Papel Machê – 1900 a 1998”, foi criada pela aderecista Zoíla Barata, em homenagem ao 5° aniversário de reinauguração do Teatro Castro Alves (TCA), em 1998.
Zoíla, então coordenadora do setor de adereços, realizou intensas pesquisas sobre a evolução do traje durane o século XX, no Brasil. Além de reproduzir roupas femininas e masculinas, pesquisadas em desenhos, fotografias e revistas de época, a exposição presta homenagem a diversos estilistas como Alceu Penna, Clodovil, Guilherme Guimarães ,Ney Galvão , Reinaldo Lourenço, Maria Helena (Pirilena) Lacerda e Marita de Dirceu. Vetimentas históricas e temáticas como de estampas africanas, moicanos, e trajes de blocos baianos como o Ilê Aiê, também foram representados.
Para a execução dos 102 modelos selecionados, a equipe do atelier foi distribuída em Projeto de Montagem: Zuarte Júnior e Sara Campos; Modelagem: Zoíla Barata, Agamenon de Abreu e Luiz Cláudio Vasconcelos e Pintura: Luiz Cláudio Vasconcelos, Agamenon de Abreu, Neomia Almeida e Lia Costa. Expositores de madeira foram confeccionados pela carpintaria do TCA.
Nos anos de 2007 e 2009 o acervo passou por interveções e restauro, agora os bonecos estão de volta ao atelier de adereços para limpeza, eliminação de pragas, tratamento preventivo contra ataques de fungos e insetos e intervenções corretivas necessárias. Alessandra Santiago é a aderecista responsável pela intervenção e conta com a indispensável orientação de Zoíla, grande idealizadora do projeto.
A previsão é que no mês de maio, a exposição possa voltar a ser aberta ao público no Centro Técnico do TCA.