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CENTRO DE REFERÊNCIA EM ENGENHARIA DO ESPETÁCULO

VERBETES S/T

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S

SACO DE AREIA*: Bolsa de tecido usada como contra-peso. Também pode ser carregada com outros materiais.

 

SAIA*: Arremate, sempre em tecido, de algumas cortinas, carros ou praticáveis, de acordo com a estética adotada. Às vezes utiliza-se tecido grampeado, formando uma saia na altura do palco.

 

SALA MULTIUSO OU SALA POLIVALENTE: sala usada para diversos usos, ensaios em geral das diversas linguagens artísticas: dança, teatro, música. Indica-se ter piso em madeira e revestimento acústico nas paredes como forma de reproduzir os efeitos sonoros e táteis do ambiente do palco. Para ensaios de dança indica-se forrar o piso com linóleo.

 

SANDUÍCHE*: Dois pedaços de madeira unindo um tecido ou outro tipo de material similar entre eles.

 

SAPATA*: Base ou suporte para instalação de elementos verticais.

 

SAPATILHA*: Protetor para cabos de aço ou cordas. Também um tipo especial de calçado utilizado por bailarinos ou atores.

 

SARRAFO*: Pedaço comprido de madeira de seção retangular. Material que deve sempre estar disponível, pois é muito utilizado pelos cenotécnicos na construção de outros elementos cênicos, como mão-francesas, praticáveis, escoras, na emenda de dois ou mais pedaços de madeira e em várias outras ocasiões que podem, por ventura, precisar de uma solução imediata. Elemento básico na construção de cenários.

 

SERRALHERIA*: Oficina para trabalhos em ferro. O trabalho do serralheiro é muito solicitado na execução de grandes projetos cenográficos.

 

SOFITA*: Nome dado ao urdimento ou, mais geralmente, ao piso deste, onde são fixadas as roldanas e outros equipamentos cenotécnicos.

 

T

TABLADO*: Espécie de palco improvisado a partir de uma estrutura de apoio, com tábuas criando o piso. Muitas vezes são utilizadas também chapas de madeira compensada.

 

TAPADEIRA*: Uma espécie de bastidor, normalmente fechado em madeira. Painel rígido, usado para composições de cenografia. Mais usual em televisão do que em teatro.

 

TAPETE*: Elemento da cenografia colocado sobre o piso. Usado também para absorver ruídos.

 

TALHO*: Intervalo entre as tábuas ou perfis de piso do urdimento, para posicionamento de polias.

 

TAMPO*: Folha de madeira colocada sobre as poleas e americanas.

 

TELÃO*: Pano com pintura (armado ou não) que, nos teatros, pende adiante do pano-de-boca. “Tínhamos uma cenografia toda feita em telões realistas, que davam o clima propício à cena”. É manobrado em suspenso, verticalmente à grelha.

 

TOURNETE*: Praticável circular, usado também como palco giratório.

 

TRAINEL*: Uma espécie de tapadeira ou bastidor, sempre armado com tecido ou lona esticada e pintado. Há trainel liso, trainel fixo, trainel com rodinhas, trainéis de proteção etc.

 

TRAQUITANA*: Refere-se aos truques feitos e idealizados por cenógrafos e aderecistas.

 

TRANSPARÊNCIA*: Tela transparente que cobre, total ou parcialmente, o palco segundo um plano vertical.

 

TRAVESSÃO*: Sarrafo ou pedaço de madeira que une painéis entre si.

 

TRAVAMENTO*: Também amarração ou travação. É a estruturação do cenário. O travamento não permite que o cenário se movimente, por exemplo, quando um ator se apoia em uma de suas paredes. Essa amarração é normalmente feita com restos de sarrafo. Existem muitos ‘macetes’ de travação, conhecidos dos cenotécnicos.

 

TRAVE*: Pedaço de madeira (esporadicamente outro material) utilizado na sustentação ou reforço de uma estrutura. Muito usada na estruturação de cenografia.

 

TRILHO*: Tipo de perfil onde correm rodízios ou carrinhos, cuja função é permitir o deslocamento das vestimentas cênicas.

 

TROCA DE TALHO*: Ocorre quando há mudança das caixas de gorne ou de roldana, de um talho a outro, a fim de alterar o espaçamento.

 

Você pode encontrar o glossário original de J. C. Serroni no site – http://www.espacocenografico.com.br

Nesta versão online, os verbetes originais estão marcados com o símbolo (*). Os verbetes sem esta marcação são parte da ampliação realizada por nossa equipe.

 

Organizadores desta versão online: Ana Luíza Caribé, Fábio Baqueiro, Guta Bastos, Lorena Peixoto.

Colaborador:  Carlos Santos (CAJI)

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TEATRO CASTRO ALVES
Praça Dois de Julho, s/n , Campo Grande, CEP 40080-121. Salvador – Bahia